sábado, 15 de outubro de 2011

Almir Gabriel está no PTB de Duciomar Costa e Pimentel



Confirmando as especulações dos últimos dias, o secretário-geral do diretório estadual do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Raimundo Quaresma, anunciou ontem que o ex-governador Almir Gabriel agora faz parte dos quadros da legenda. Entre as lideranças do PTB no Pará está o atual prefeito de Belém Duciomar Costa, que não poderá concorrer à reeleição (já ocupa o segundo mandato) e estaria em busca de um nome para lançar na disputa à sucessão.
Segundo Quaresma, a filiação do ex-governador ocorreu dentro do prazo legal, no último dia 7, e já foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O mistério para divulgar a informação, segundo ele, foi uma maneira de evitar “falsas expectativas”. Almir deixou o PSDB em julho do ano passado, pondo fim a mais de duas décadas de história na legenda que ajudou a fundar e por onde se elegeu duas vezes governador do Pará.
A filiação de Almir ao PTB é um forte indício de que ele poderá ser mesmo o candidato de Duciomar à prefeitura de Belém. Ontem, lideranças do PTB não quiseram comentar uma possível candidatura do novo filiado. “O ex-governador é um bom nome, mas temos outros. Isso vai ser definido nas convenções partidárias”, disse Quaresma.
Os primeiros contatos entre Almir e Duciomar ocorreram em julho deste ano. O prefeito procurou o ex-governador a pretexto de agradecer conselhos sobre a importância de continuar o trabalho de macrodrenagem de grandes áreas alagadas de Belém. As conversas continuaram por telefone, mas nem Almir nem Duciomar admitem que a pauta tenha sido a sucessão municipal.
Em setembro, em entrevista ao DIÁRIO, Almir admitiu, contudo, que trabalhava num programa para administrar a capital paraense e revelou simpatia pelo PTB, partido de Duciomar. “É uma pena que algumas pessoas deturpem o discurso trabalhista, mas o discurso trabalhista é muito bom”.
PRÉ-CANDIDATOS
A filiação de Almir ao PTB consolida o quadro de pré-candidatos à prefeitura da capital paraense. Há um ano das eleições, já tem mais de dez pré-candidatos. No PSDB, o candidato natural era o deputado Zenaldo Coutinho que, agora, terá que disputar a vaga com o senador Fernando Flexa Ribeiro. Flexa chegou a cogitar deixar o PSDB para filiar-se ao PSD, (o novo partido criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab) mas a estratégia do novo partido no Pará está atrelada aos tucanos e, dificilmente, ele conseguiria bater chapa com Zenaldo.
No PMDB, o candidato natural é o deputado federal, José Priante. Ele disputou o segundo turno com Duciomar Costa em 2008.
O PT tem pelo menos sete pré-candidatos, entre eles os deputados estaduais Valdir Ganzer e Carlos Bordalo e o vereador Alfredo Costa. Também disputam a vaga a ex-deputada Regina Barata; o delegado João Moraes, o deputado federal Cláudio Puty e o deputado estadual Edilson Moura que foi secretário Estadual de Cultura na gestão de Ana Júlia Carepa.
A expectativa é de que o nome seja definido no mês que vem, mas não está descartada a realização de prévias (eleições internas na legenda) para escolha do candidato.
A disputa pela prefeitura da capital inclui ainda nomes como o ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSol), o deputado federal pelo PPS Arnaldo Jordy e Jorge Panzera pelo PC do B. O prazo para filiações e troca de partidos terminou no último dia 7 e os dirigentes tiveram até ontem para corrigir as listas no TRE. A partir de agora, quem quiser concorrer nas eleições do ano que vem, não poderá trocar de legenda e quem não se filiou está fora do páreo.
FILIAÇÕES
A maior movimentação do período de filiações ocorreu por conta do PSD, a nova legenda criada por Kassab. O partido nasce no Pará com dois deputados estaduais, 15 prefeitos e cerca de 200 vereadores, sendo três na capital.
Os deputados do PSD são Junior Ferrari e Luzineide Farias. Eles deixam o PTB, e PR, respectivamente. O deputado Fernando Coimbra que é do PDT cogitou mudar de legenda, mas desistiu.
O deputado federal Wladimir Costa também chegou a negociar com o PSD, mas optou por permanecer no PMDB e diz que vai lutar para ser o candidato do partido à prefeitura de Barcarena.
Apontado inicialmente como candidato de Duciomar à prefeitura, o ex-secretário de Saúde de Belém, Sérgio Pimentel deixou o PTB e se filiou ao PSL, por onde pretende disputar o comando da capital.
(Diário do Pará)

Ministro Orlando Silva rebate acusações de Veja



O ministro do Esporte Orlando Silva Jr. rebateu as acusações de que teria recebido propina, publicadas em matéria da revista Veja neste sábado. Ele atribui as informações da matéria a uma reação do acusador contra as ações de sua pasta, enxerga um um fundo político nas declarações e acionou a Polícia Federal para investigar denúncias.

Orlando conversou com a presidente Dilma Rousseff, durante a manhã, e adiantou que gostou do que ouviu da presidente.

“Procurei a presidente quando tive a notícia de que a reportagem estava sendo feita. Mostrei os números e nossas ações para transmitir a confiança de que a nossa conduta foi correta. As impressões que ela teve é melhor vocês [jornalistas] perguntarem a ela. Mas eu fiquei muito feliz depois de ter conversado com a presidente Dilma”, disse Orlando Silva, que está em Guadalajara, no México, acompanhando a abertura dos Jogos Pan-Americanos, que aconteceu ontem (14).

O ministro também falou sobre o que está por trás das denúncias. “Talvez a melhor resposta seja dos analistas de política. São feitas especulações sobre mudanças [na pasta] por conta do crescimento do esporte. Mas a presidente Dilma tem sido apoiadora fundamental do ministério”, disse o político.
Em nota, o ministro do Esporte afirmou que já pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que coloque a Polícia Federal para investigar as denúncias feitas por João Dias. "Tenho a certeza de que ficará claro de que tudo o que ele diz são calúnias", disse o ministro na nota.

Ainda segundo a nota, João Dias, por meio da Associação João Dias de Kung Fu e da Federação Brasiliense de Kung Fu, firmou dois convênios, em 2005 e 2006, com o Ministério do Esporte, para atendimento a crianças e jovens, dentro do Programa Segundo Tempo. Como não houve cumprimento do objeto, não só o Ministério determinou a suspensão dos repasses, como o ministro Orlando Silva determinou, em junho de 2010, a instauração de Tomada de Contas Especial, enviando todo o processo ao TCU. O ministério exige a devolução de R$ 3,16 milhões, atualizados para os valores de hoje.

A avaliação do ministro do Esporte é de que foi esse o motivo para João Dias fazer agora acusações de desvios de verbas do programa. Orlando Silva afirma com veemência ser caluniosa a afirmação de João Dias de que houve entrega de dinheiro nas dependências do Ministério e pretende tomar medidas legais. João Dias já é réu em ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal, em decorrência das irregularidades na execução dos convênios denunciadas pelo Ministerio do Esporte.

A matéria se baseia inteiramente numa entrevista do policial militar João Dias Ferreira, à revista. Ferreira foi preso em 2010 acusado de fazer parte de um suposto esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, do ministério. Ferreira disse que Orlando Silva teria comandado um esquema ilegal quando era secretário-executivo de Agnelo Queiroz, responsável pela pasta no primeiro mandato de Lula e hoje governador do Distrito Federal.

O ministro explicou que recebeu João Dias Ferreira em uma audiência a pedido do então ministro Agnelo Queiroz, sem nenhum contato depois. Orlando também ressaltou que nunca conheceu Célio Soares Pereira.

“Essa pessoa [João Dias Ferreira] tem um inquérito policial em Brasília. Dois convênios foram firmados por ele [com o Segundo Tempo]. A prestação de contas revelou que o objeto não foi cumprido. Nós fizemos diligências para ela prestar contas. Na medida em que não foram apresentadas, fizemos a tomada de contas especial, que leva o caso para o TCU”, afirmou Orlando Silva, que disse que sua equipe recebeu ameaças dos acusadores antes da publicação da reportagem.



fonte: vermelho.org

Um de Saudades - Neuton Miranda

Encontro Estadual de Comunicação



Neste sábado, 24 o PCdoB Pará realizou seu encontro estadual de comunicação em Belém, fazendo-se presente cerca de 50 lideranças entre membros da direção estadual e municipais do PCdoB, ABRAÇO, secretários de comunicação de vários municípios inclusive de Ananindeua.
O evento contou com a participação de José Reinaldo Carvalho, secretário nacional de comunicação do partido, que parabenizou a comunicação no estado pelo seu desempenho.
 Entrou em evidência a participação do Pará no encontro Internacional de Mídia alternativa do Barão de Itararé, que vai debater o fortalecimento da democratização da mídia, a mídia livre, o marco regulatório, a luta para concretizar o que foi definido na 1ª CONFECOM e realização da 2ª CONFECOM.
A direção propôs a organização de secretarias de comunicação nos municípios que ainda não têm, priorizando as que têm emissoras repetidoras.
A busca por melhorias de divulgação de nossas idéias foi o ponto alto do debate, a comunicação partidária não é só marketing publicitário puro e simples, mas de debate de idéias do partido. Intensificar a divulgação do vermelho.com que é um sítio de referência e difusão de nossas idéias, debater o programa socialista nas bases, levar para as massas a Classe Operaria, e temos a revista princípios que é um material mais denso que deve ser direcionado.
           O PCdoB e um partido histórico que vem ampliado suas potencialidades inclusive na comunicação. Um partido que tem aprimorado a sua capacidade de difundir suas idéias junto à sociedade. O Partido Comunista do Brasil rumo aos seus 90 anos se mantém convicto de sua ideologia transformadora.

Marcos Duarte

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Pela terceira vez, Brasil lidera ranking de combate à fome

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Brasil lidera pela terceira vez o levantamento da organização não governamental (ONG) ActionAid, divulgado hoje (10), que lista os países que mais combatem a fome. Desta vez, o anúncio de mais investimentos para a agricultura familiar levou o Brasil ao topo do ranking. Malauí, Ruanda, Etiópia e Tanzânia completam as cinco primeiras posições.
O relatório lista resultados do Programa Fome Zero, que levou à redução da desnutrição infantil  em 73% entre 2002 e 2008, e elogia a inclusão do direito à alimentação na Constituição Federal em fevereiro de 2010.
A iniciativa mais recente do país no combate à insegurança alimentar, segundo a ONG, foi o anúncio de R$ 16 bilhões para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012, para investimentos na produção de alimentos, geração de renda no campo e organização econômica de agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais.
Apesar dos bons resultados, segundo a ActionAid, o Brasil precisa avançar na distribuição de terras, uma das mais desiguais do mundo. De acordo com o relatório, 56% da terra agricultável estão nas mãos de 3,5% dos proprietários rurais. Os 40% mais pobres têm apenas 1% dessas terras.
“O país precisa resolver a profunda desigualdade no acesso à terra e assegurar que os novos processos de crescimento não gerem novas exclusões por meio do deslocamento das populações. E ainda há 16 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, altamente vulneráveis à fome. Essas pessoas são profundamente excluídas, são necessárias políticas públicas muito específicas e desenhadas para esse grupo”, avaliou o coordenador executivo da ActionAid Brasil, Adriano Campolina.
Segundo ele, pode ser compartilhada com outros países a experiência brasileira em iniciativas de transferência de renda e políticas de proteção social e segurança alimentar, como os programas de merenda escolar e de construção de cisternas em regiões semiáridas.
Na avaliação global, o levantamento aponta que apesar de recentes avanços no combate à fome e à insegurança alimentar, o mundo está prestes a enfrentar uma agravamento da crise de oferta de alimentos. Entre as causas estão os efeitos das mudanças climáticas e a perspectiva de aumento de preço dos alimentos, que deverá levar mais 44 milhões de pessoas à pobreza. De acordo com a ActionAid, a demanda de terras para a produção de biocombustíveis deve continuar inflacionando o preço dos alimentos.
De acordo com Campolina, a crise econômica também deve frear os esforços internacionais de combate à fome. “Em um ambiente de crise há menos recursos disponíveis tanto para a ajuda externa quanto para o investimento doméstico em agricultura, o que pode levar a uma diminuição dos recursos que poderiam ser destinados à agricultura familiar e sustentável. Apesar que boa parte do que se ouviu até hoje sobre promessa de ajuda dos países ricos não constitui novos recursos”, acrescentou.
A ONG sugere que o G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) inclua a crise alimentar na pauta de sua próxima reunião, em novembro, em Cannes, na França, e se comprometa, por exemplo, a garantir investimentos às pequenas propriedades dos países pobres e a frear a especulação de terras para a produção de biocombustíveis.
“O G20 tem que tomar as medidas concretas para cumprir a prioridade de combater a fome. A prioridade não pode ser salvar grupos financeiros que especulam com commodities agrícolas ao custo da fome das populações pobres. É preciso investir em pequenos agricultores que produzem alimentos para consumo local e dinamizam mercados domésticos, apoiar a criação de estoques de alimentos nacionais e regionais e controlar a especulação financeira com produtos agrícolas”, defendeu o coordenador.
Edição: Graça Adjuto

Aércio se lança candidato com plataforma neoliberal e conservadora



Em entrevista ao jornal conservador O Estado de S. Paulo, o senador tucano Aécio Neves declarou com todas as letras e em tom arrogante que é candidato pelas forças reacionárias e neoliberais do país, por meio da legenda do PSDB, à Presidência da República em 2014. "Se esta for a vontade do partido, eu estarei pronto para disputar com qualquer candidato do campo do PT, seja Lula ou Dilma. Serão eleições com perfis diferentes e eu não temo nenhuma das duas [candidaturas]". Com a habitual hipocrisia, o ex-governador mineiro pondera que a decisão só deve ser tomada “no amanhecer de 2013" e diz que a opção José Serra "terá de ser avaliada por seu capital eleitoral e experiência política". Aécio cita também os governadores Geraldo Alckmin (SP), Marconi Perillo (GO) e Beto Richa (PR) como presidenciáveis. E aposta no papel do ex-presidente FHC na promoção da unidade do PSDB e na formulação do discurso: “O presidente FHC terá sempre um papel de orientador maior”.  Porta-voz da direita Aécio faz muitos malabarismos, mas confrontado com questões de fundo, assume com nitidez pertencer ao campo da direita. É quando, por exemplo, ao examinar a hipótese de que a disputa seja com Lula, diz que “as diferenças ficarão ainda mais claras”, elencando a defesa de uma política externa “pragmática”, em oposição à que o ex-presidente praticou, qualificada pelo ex-governador como “atrasada, em favor dos amigos”.   Certamente, ao falar de pragmatismo nesse contexto, Aécio está defendendo a submissão ao imperialismo, o alinhamento às orientações dos Estados Unidos e União Europeia, simbolizado na diplomacia de pés descalços que enxovalhou as tradições soberanas e patrióticas do Itamaraty.   O senador mineiro admite as dificuldades políticas. Reconhece a fragilidade e a divisão que atualmente caracterizam o PSDB, que tem “dois anos para se viabilizar”. “Estamos procurando refundar o PSDB em seu discurso”. Num reconhecimento implícito de que os tucanos fracassaram no discurso e na prática, acrescenta: “O PSDB tem de se apresentar como partido que tem a nova agenda para o Brasil”. Acontece que é muito difícil apagar da memória do povo brasileiro o atraso a que relegaram o país durante os dois mandatos do seu guru, FHC. No rol das dificuldades a enfrentar, Aécio reconhece a decadência do DEM.   Por essas razões, defende “um leque cada vez mais amplo de alianças”, fazendo acenos para atrair o PSB, o PDT e o PP, que fizeram parte de seu governo em Minas, e o PSD do prefeito paulistano Gilberto Kassab, sobre o qual não tem “avaliação clara”, mas vê “com muita naturalidade que alguns setores do PSD tenham mais afinidade conosco do que com o PT”. Em outra passagem, porém, reconhece não ser fácil atrair para sua candidatura as forças que se encontram hoje no governo nacional.  Críticas surradas Em contraste com a opinião generalizada das forças políticas progressistas, dos movimentos sociais e da população brasileira, Aécio faz tabula rasa dos dois mandatos do ex-presidente Lula, com críticas vulgares e surradas, em que revela uma concepção udenista. “O aparelhamento da máquina pública como jamais se viu antes neste país foi o mais grave deles [erros do governo Lula], porque abriu o caminho para a corrupção generalizada dentro do governo”.   Quando toca em questões essenciais, Aécio demonstra sua visão neoliberal e de direita: “E a outra grande lacuna que o governo passado deixou foi, em um ambiente de prosperidade econômica, altíssima popularidade pessoal do presidente e ampla base no Congresso, Lula não ter encaminhado nenhuma das reformas estruturantes que poderiam estar permitindo, aí sim, que o Brasil estivesse muito mais protegido contra eventuais crises”. O tema é palpitante, porquanto o Brasil precisa de fato de reformas estruturais. Ocorre que há diferenças antagônicas entre a concepção dos tucanos e a das forças progressistas sobre o seu caráter e alcance.  Os tucanos defendem reformas no campo tributário, previdenciário e do próprio Estado brasileiro, de cariz neoliberal e conservador, ao passo que as forças de esquerda propõem um conjunto de reformas – política, agrária, urbana, dos meios de comunicação, tributária, da saúde e educação – com a finalidade de completar o processo de democratização da sociedade, defendendo as conquistas sociais e a soberania nacional. No fundo, trata-se de uma luta de concepções em torno de um Novo Plano Nacional de Desenvolvimento, que para a esquerda deve incluir a valorização do trabalho e o progresso social. Isto se choca frontalmente com a visão entreguista, patrimonialista, neoliberal e antipopular dos tucanos e seus aliados.  Irritação com Dilma Um tanto contrariado com os êxitos iniciais do governo Dilma, o senador mineiro acha que “é um equívoco falar em governo Dilma, porque esta administração está no nono ano. Não dá para ela se apropriar dos êxitos e se eximir dos equívocos do antecessor. Em termos de gestão pública, esses nove anos de PT foram um atraso. Nós andamos para trás”. (...) “E, infelizmente, a presidente caminha na mesma direção que caminhou o governo Lula”.   Certamente, Dilma foi eleita como governo de continuidade e de promoção de novos avanços em termos de políticas públicas para a universalização de direitos, desenvolvimento, defesa da soberania nacional e aprofundamento da democracia. É nisso que consistem seus méritos, esta será a base do avanço e do êxito do seu governo, com o apoio das forças progressistas e da população brasileira. Mas é precisamente isso que irrita Aécio et caterva.   José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, com informações de O Estado de S. Paulo

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ananindeua regulariza 2 mil propriedades no Carlos Marighella


O último sábado (01) de festa no bairro do Anita Gerosa, em Ananindeua. Nesse dia, a comunidade Carlos Marighella foi regularizada como Residencial e cerca de dois mil famílias da área receberam títulos de Concessão de Direito Real de Uso de Terra (CDRU).

Autoridades e moradores da comunidade participaram da cerimônia: a Deputada Federal, Elcione Barbalho; o Secretário de Estado de Transportes, Francisco Melo; e os vereadores de Ananindeua, Ronaldo Seffer, Leila Freire, Luis Cláudio e Paulo Macedo; entre outros. “Hoje, estamos realizando um sonho dos moradores, pois o título de terra garante dignidade às famílias”, destacou a Deputada Elcione.

Mais de 10 mil pessoas foram beneficiadas com a regularização das moradias que ocupam há 10 anos. Junto aos títulos, o Residencial Carlos Marighella recebeu, desde 2004, obras como a construção de Unidade Básica de Saúde, do Centro Comunitário, novas instalações de energia elétrica e iluminação pública, serviços de drenagem e implantação da rede de água. 
“Estou muito feliz porque a casa é minha agora e é minha primeira casa própria em 60 anos. Essa propriedade é minha e da minha família e ninguém pode tirar”, declarou emocionado o morador há seis anos do residencial, Demétrio Rocha da Piedade, de 61 anos.

Outros benefícios continuam sendo realizados na área, como a terraplenagem, a pavimentação, a construção de um poço e uma caixa d’água, e a revitalização da praça do residencial. Os terrenos, agora legalizados, também foram contemplados com a isenção do IPTU deste ano.

“E, em 45 dias, eu assinarei a ordem de serviço que vai iniciar a construção de uma nova unidade de ensino infantil aqui no residencial, beneficiando as crianças da comunidade”, anunciou o Prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho.
Para ele, esse conjunto de obras possibilita uma vida digna a essa população que lutou durante uma década por benefícios e investimentos. Com a regularização fundiária no Carlos Marighella, a Prefeitura de Ananindeua alcança o número de 13 mil concessões de propriedade entregues na gestão do prefeito Helder.  

“Há sete anos, esse município não tinha nem secretaria de Habitação. Hoje, conseguimos transformar Ananindeua na cidade campeã em regularização fundiária de terras urbanas no Brasil”, destacou o prefeito
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Encontro Sindical Nacional


Uma Grande Iniciativa



O Comitê Central propôs a todo o partido no país “uma grande iniciativa”: desde já, no curso das conferências, até maio de 2012, levar a todo o coletivo, desde a base militante, o novo Curso sobre o Programa Socialista, em vídeo, que está sendo ultimado neste mês de setembro.
Isso se configura uma grande iniciativa também para o compromisso firmado no 7º Encontro Nacional sobre Questões de Partido: perseguir diligentemente vida militante regular na base partidária.
O título faz referência direta ao espírito revolucionário apontado por Lênin num texto simples e magnífico escrito em 29 de junho de 1919. Partia do exemplo heroíco dos operários na retaguarda em sustentação do heroísmo dos soldados vermelhos na guerra civil, em defesa da revolução. O heroísmo de massas tomou a forma de trabalho voluntário de milhões nos “sábados comunistas: “a iniciativa consciente e voluntária dos operários no desenvolvimento da produtividade do trabalho, na passagem a uma nova disciplina do trabalho e na criação de condições socialistas na econo mia e na vida”.
Essa foi uma das origens do posteriormente célebre movimento stakhanovista, de emulação dos trabalhadores para alcançar patamar mais elevado de produção e de produtividade social do trabalho. Nisso residia, para Lênin, a essência da superioridade do socialismo sobre o capitalismo e, “em última análise, o mais importante, o principal para a vitória do novo regime social”. Lênin tinha incrível capacidade de partir de fatos concretos, até pequenos, e erigir uma reflexão em grande narrativa sobre o presente e o futuro da revolução. O texto ficou famoso por uma definição mais explícita de classes e de uma estratégia política da classe operária para o novo regime social.
programa-socialista-001Os tempos são outros, a vibração é a mesma. Em todo o mundo capitalista é cada vez mais tangível a necessidade de discutir alternativas programáticas para as graves e insanáveis contradições desse sistema. No Brasil, a nova conjuntura vivida com o agravamento da crise capitalista indica que se faz possível para a nação romper limites, superar patamares.
O mesmo para o PCdoB. Superar-se na questão cada vez mais ingente da construção de um forte partido comunista, como garantia estratégica de sustentação do futuro do Brasil como nação avançada, justa, solidária e socialista.
Ambas as pretensões se cruzam na “grande iniciativa” proposta. O novo projeto nacional de desenvolvimento, caminho do PCdoB para o rumo socialista, está no vértice da luta política atual do país na esteira das oportunidades que se abrem. E igualmente o vértice da onda de choque dos atuais êxitos do PCdoB e de seu protagonismo político. É preciso torná-lo amplo na sociedade e de inteiro domínio pela militância, transformado em instrumento político norteador da ação política e de massas em cada acontecimento de que participam os comunistas.
De igual modo, ainda, é instrumento de formação das convicções, motivações e moral dos comunistas, por uma força partidária que se quer ampla e profunda na sociedade, com a cara do povo brasileiro, de caráter militante e com vida organizada de base como modo permanente de educar politicamente o povo no rumo das transformações estratégicas propostas para o país.
Realizadas as conferências, que mobilizam quase dois mil municípios, com cerca de 130 mil militantes organizados e mais de duas mil e quinhentas assembleias de base, o desafio é mantê-las atuantes. Nos próximos seis meses, o CC propõe o desafio aberto: voltar a reunir todo esse contingente, mais uma vez, ordenadamente, para o Curso do Programa Socialista. Mas acrescê-los da outra centena de milhar de filiados a serem mobilizados para a luta eleitoral.
Será um autêntico teste de força: a partir do Comitê Central, mobilizar todo o partido com uma diretiva concentrada e estratégica para a construção partidária, em todos os sentidos. Bases precisam de pauta, agenda e bandeiras mobilizadoras e a iniciativa proposta é uma delas. Ela vitaminará a construção do partido, temperará a militância e antecipará a grande mobilização eleitoral de 2012.
Ainda disse Lênin, no mesmo texto: “É necessário refletir sobre o significado dos “sábados comunistas” para retirar desta grande iniciativa todas as lições práticas, de grande importân cia, que dela decorrem: o apoio por todos os meios a esta iniciativa é a primeira e principal lição”.
Essa a chave: todos os meios em apoio a esta iniciativa. Em todos os Estados, em todas as cidades, pequenas, médias e grandes, em todas as bases, de todos os tipos. A força mais poderosa da mobilização é a convicção da justeza da diretiva; materialmente, o papel das direções, de seus quadros; e esforço organizativo bem conduzido.
Vamos honrar o chamamento do Comitê Central. Vamos nos concentrar em torná-lo vitorioso, para emular a militância comunista.

Geopolítica dos minerais: disputas estratégicas


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Esse material é muito interessante sobre as disputas geopolíticas que se armam neste mundo em transição. Marcam o futuro. A China já aponta como “Everest” na matéria. Quanto ao Brasil, a questão do Nióbio é estratégica. Um novo Código mineral está sendo preparado pelo governo, vamos manter em foco de atenção.



Veja em http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=metais-mais-raros-terra-lista-risco&id=010125110915

Elementos de risco
O Serviço Geológico Britânico divulgou uma lista de “elementos ameaçados de fornecimento”.
Não é uma lista de elementos raros ou “ameaçados de esgotamento”, mas daqueles elementos mais importantes economicamente com risco de sofrerem quebra na cadeia de fornecimento global.
“A lista dá uma indicação do risco relativo para o fornecimento dos elementos químicos ou grupos de elementos que precisamos para manter nossa economia e nosso estilo de vida,” afirma o órgão britânico, em tom pouco diplomático.
A posição de cada elemento na lista é determinada por fatores que podem impactar sua oferta, incluindo a abundância de cada elemento na crosta terrestre, a localização da produção e das reservas atuais, e a estabilidade política desses locais.
Minerais tecnológicos
Os dados destacam a importância da China na mineração mundial, sobretudo nesta área dos chamados “minerais tecnológicos.
O Brasil está presente entre os elementos com sinal vermelho, graças ao nióbio – o país fornece quase a totalidade do nióbio do mundo, um elemento importante na indústria do aço, eletrônica, supercondutores e até dos experimentos com a fusão nuclear.
A lista é encabeçada por minerais como as terras raras, grupo da platina, o nióbio e o tungstênio.
Segundo os organizadores da lista, não há nenhum risco de esgotamento das reservas de nenhum dos minerais listados, sendo que os maiores riscos ao fornecimento são “fatores de risco humanos” – geopolítica e nacionalismo – e acidentes.

Geopolítica dos minerais: disputas estratégicas

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terça-feira, 4 de outubro de 2011

PCdoB Ananindeua quer representante na camara



Reunião do PCdoB Ananindeua, no ultimo dia 01 de outubro de 2011. A reunião tratou sobre a importancia de novas filiações, para completar o minimo de 30 nomes, incluindo 9 mulheres, para que o partido possa concorrer com chapa propria,  representativa e assim eleger representantes na Camara do municipio. A reunião aprovou ainda,  seja alugado em prazo minimo, uma sede para o funcioanmento permanente do Partido. A proxima reunião será no dia 15.10.2011, as 18:30, na resudencia do cmarada Gerson, cito à WE 64, 392, esquina da passarela, Cidade Nova V. Todos e todas lá.