No último dia 5 de setembro, em Belo Horizonte, 2,5 mil delegados vindos de 21 estados e do Distrito Federal lançaram uma nova coalizão, agrupando movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e personalidades.
Estavam presentes entidades tradicionais, como a CUT, o MST e a UNE, ao lado de PT e PCdoB, entre outras legendas.
Inúmeras outras organizações se somaram a este evento multicolorido que aglutinou os mais importantes destacamentos da mobilização popular por direitos sociais e civis.
Lideranças oriundas de agremiações centristas, como Roberto Amaral (ex-PSB) e o senador Roberto Requião (PMDB-PR), ajudaram a afirmar o caráter amplo e plural da empreitada.
O nome de batismo da iniciativa: Frente Brasil Popular.
Mas do que se trata, afinal, este projeto desenhado por tantas mãos?
Representa, acima de tudo, uma tentativa da esquerda em responder, da forma mais unitária possível, à ofensiva conservadora em curso.
Não se define, porém, como aliança de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff, ainda que um de seus compromissos centrais seja a defesa da legalidade democrática e do mandato constitucional sacramentado pelas urnas.
Seminário da FBP / Pará.
Dia 05 de Março de 2016. na APPD Belém.
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